O vaginismo é caracterizado pela contração involuntária dos músculos pélvicos, ocasionando dor, dificuldade e até impossibilitando a relação sexual, além de sintomas de ansiedade e baixa autoestima.
Estudos mostram que menos de 30% das mulheres com sintomas do vaginismo se consultam por este problema, estimando-se que cerca de 5-17% da população feminina se queixam do problema. O diagnóstico é feito através da história da paciente, exame clínico (médico e fisioterapêutico) e por exames de imagem.
Uma série de tratamentos são propostos para o vaginismo, que incluem combinação de dessensibilização (in vivo ou in vitro) associada ao uso de dilatadores; terapia sexual (individual ou de casal) que consiste de educação, tarefas domiciliares e terapia cognitiva. Ainda, alternativas de tratamento incluem farmacoterapia, hipnoterapia e injeções de toxina botulínica. Porém, evidências demonstram que a fisioterapia pélvica vem sendo cada vez mais efetiva no tratamento do vaginismo, reabilitando a função muscular, alívio da dor e do desconforto e relaxamento da musculatura, por meio de técnicas de terapia manual, exercícios para o assoalho pélvicoe diferentes modalidades de estimulação elétrica e termoterapia, interferindo positivamente na função sexual e na qualidade de vida das mulheres.
🎈Quer saber mais?! Continue acompanhando nossas postagens. 🌷