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quarta-feira, 12 de julho de 2017

#CURIOSIDADEPÉLVICA: partos empelicados


 Na maioria dos casos, o saco amniótico, também conhecido como bolsa, se rompe durante o trabalho de parto, pouco depois de a mulher sentir as primeiras contrações. Porém, em algumas situações raras, isso não acontece e o bebê nasce ainda envolto pela fina, mas resistente membrana que o manteve imerso em líquido amniótico durante os nove meses de gestação. Os partos que ocorrem dessa maneira são conhecidos como empelicados e estima-se que aconteçam 1 vez a cada 80 mil nascimentos.

Os médicos ainda não sabem explicar porque esse tipo de parto ocorre, mas ele não traz nenhum risco, nem para a mãe nem para o filho. Muito pelo contrário, tanto a bolsa quanto o líquido amniótico protegem o bebê das contrações muito fortes do útero, diminuindo os riscos de traumas por meio do canal vaginal.


📌 Os partos empelicados podem ocorrer também durante cesáreas e são desejados pelos médicos quando a mãe tem alguma doença infecciosa, como HIV, pois o saco amniótico impede o contato direto do bebê com o sangue materno.
Em diversas culturas e relatos que vêm desde os tempos medievais, nascer dentro do saco amniótico é considerado um sinal de boa sorte para o bebê. 


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Você sabe a importância da LUBRIFICAÇÃO ÍNTIMA?


A lubrificação íntima é muito importante! Além de ser uma barreira contra qualquer vaginose, fungo ou bactéria na vagina, ela também é importante na relação sexual. Importante não, importantíssima! 

Sem lubrificação há um atrito muito grande e a mulher pode sentir dor, desconforto ou ardência na relação sexual. Se a mulher tem uma lubrificação mais escassa, por exemplo, devido à menopausa ou a radioterapia na região pélvica, normalmente cursam com uma vagina mais ressecada. Importante que a mulher faça uso de um lubrificante íntimo. Mas qual lubrificante usar íntimo usar? 

E para sanar a sua dúvida, Dr.ª Mônica Lopes vai te dar uma dica muito importante para escolher o seu lubrificante: "Bem, você vai escolher um lubrificante a base de água, esses são os melhores lubrificantes. Mas, para aquelas mulheres que tem ardência na relação sexual, ardência unida a dor ou que tem a vulvodínia, então é importante que num lubrificante íntimo não tenha uma substância chamada propilenoglicol, ou melhor, sempre um bom lubrificante íntimo são os que não possuem essa substância. E quais são eles? Os óleos vegetais. Pode ser óleo de girassol ou o óleo de coco, que além de ser um ótimo lubrificante íntimo é também um antifúngico, ou seja, evita candidíase. Aquele mesmo óleo de coco que a gente cozinha. Usem sempre os melhores, os orgânicos!!!"


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Texto e vídeo redigido por: Dr.ª Mônica Lopes

segunda-feira, 3 de julho de 2017

EJACULAÇÃO PRECOCE: existe tratamento fisioterapêutico?

A resposta sexual humana está intimamente associada à funcionalidade dos órgãos sexuais e à integridade dos músculos do assoalho pélvico (MAP). Fisiologicamente a fase do orgasmo se caracteriza por contrações ritmadas das estruturas da musculatura pélvica e perineal sendo que, no homem, ocorrem emissão e ejaculação ao final dessa fase.

O tempo transcorrido entre a excitação e a ejaculação é muito variável, mas quando existe a queixa por um dos parceiros, de que esse tempo é curto, deve-se avaliar a possibilidade de tratar-se de ejaculação precoce (EP), que é uma das disfunções sexuais mais frequentes, e atinge cerca de 40% dos homens em alguma fase de sua vida. Talvez esses números só não sejam maiores porque a maioria dos homens tem vergonha de procurar um tratamento ou reconhecer que está disfunção sexual afeta a vida do casal.

A EP é caracterizada pela dificuldade em controlar voluntariamente o seu reflexo ejaculatório, e acaba acontecendo antes, durante ou logo após a penetração, sem ter desejado e com o mínimo de estímulo sexual. Assim, a relação sexual acaba tendo um final abrupto e insatisfatório para o casal, interferindo negativamente na qualidade de vida de ambos.




Há vários motivos desencadeantes desta disfunção, que vão desde problemas relacionados às primeiras masturbações, até a iniciação sexual com garotas de programa ou a necessidade de uma relação sexual rápida, como por exemplo, em carros ou no sofá da casa da namorada ou namorado, né?

Evidencias atuais demonstram que a fisioterapia pélvica, através da reabilitação dos MAP mostra-se efetiva no tratamento desses pacientes, que associados a técnicas comportamentais e terapia psicossexual diminuem o tempo de reabilitação concreta. Normalmente, o tratamento é externo, atuando diretamente nos MAP (nos homens: situado entre o testículo e o ânus), reabilitando e ensinando o paciente a conhecer melhor a sua anatomia e o funcionamento da região pélvica. O tratamento fisioterapêutico em si é realizado através de aparelhos (como biofeedback de controle de força e eletromiográfico, que, em suma, usa a realidade virtual como forma de reabilitação) e exercícios específicos (de acordo com a avaliação de cada indivíduo) para a região pélvica, que objetivam normalizar os reflexos e dar consciência muscular ao paciente, facilitando o controle da sua ejaculação.


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