A resposta sexual humana está intimamente associada
à funcionalidade dos órgãos sexuais e à integridade dos músculos do assoalho
pélvico (MAP). Fisiologicamente a fase do orgasmo se caracteriza por contrações
ritmadas das estruturas da musculatura pélvica e perineal sendo que, no homem,
ocorrem emissão e ejaculação ao final dessa fase.
O tempo transcorrido entre a excitação e a
ejaculação é muito variável, mas quando existe a queixa por um dos parceiros,
de que esse tempo é curto, deve-se avaliar a possibilidade de tratar-se de
ejaculação precoce (EP), que é uma das disfunções sexuais mais frequentes, e
atinge cerca de 40% dos homens em alguma fase de sua vida. Talvez esses números
só não sejam maiores porque a maioria dos homens tem vergonha de procurar um
tratamento ou reconhecer que está disfunção sexual afeta a vida do casal.
A EP é caracterizada pela dificuldade em controlar
voluntariamente o seu reflexo ejaculatório, e acaba acontecendo antes, durante
ou logo após a penetração, sem ter desejado e com o mínimo de estímulo sexual.
Assim, a relação sexual acaba tendo um final abrupto e insatisfatório para o
casal, interferindo negativamente na qualidade de vida de ambos.
Há vários motivos desencadeantes desta disfunção,
que vão desde problemas relacionados às primeiras masturbações, até a iniciação
sexual com garotas de programa ou a necessidade de uma relação sexual rápida,
como por exemplo, em carros ou no sofá da casa da namorada ou namorado, né?
Evidencias atuais demonstram que a fisioterapia
pélvica, através da reabilitação dos MAP mostra-se efetiva no tratamento desses
pacientes, que associados a técnicas comportamentais e terapia psicossexual
diminuem o tempo de reabilitação concreta. Normalmente, o tratamento é externo,
atuando diretamente nos MAP (nos homens: situado entre o testículo e o ânus),
reabilitando e ensinando o paciente a conhecer melhor a sua anatomia e o
funcionamento da região pélvica. O tratamento fisioterapêutico em si é
realizado através de aparelhos (como biofeedback de controle de força e eletromiográfico,
que, em suma, usa a realidade virtual como forma de reabilitação) e exercícios
específicos (de acordo com a avaliação de cada indivíduo) para a região
pélvica, que objetivam normalizar os reflexos e dar consciência muscular ao
paciente, facilitando o controle da sua ejaculação.
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