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segunda-feira, 3 de julho de 2017

EJACULAÇÃO PRECOCE: existe tratamento fisioterapêutico?

A resposta sexual humana está intimamente associada à funcionalidade dos órgãos sexuais e à integridade dos músculos do assoalho pélvico (MAP). Fisiologicamente a fase do orgasmo se caracteriza por contrações ritmadas das estruturas da musculatura pélvica e perineal sendo que, no homem, ocorrem emissão e ejaculação ao final dessa fase.

O tempo transcorrido entre a excitação e a ejaculação é muito variável, mas quando existe a queixa por um dos parceiros, de que esse tempo é curto, deve-se avaliar a possibilidade de tratar-se de ejaculação precoce (EP), que é uma das disfunções sexuais mais frequentes, e atinge cerca de 40% dos homens em alguma fase de sua vida. Talvez esses números só não sejam maiores porque a maioria dos homens tem vergonha de procurar um tratamento ou reconhecer que está disfunção sexual afeta a vida do casal.

A EP é caracterizada pela dificuldade em controlar voluntariamente o seu reflexo ejaculatório, e acaba acontecendo antes, durante ou logo após a penetração, sem ter desejado e com o mínimo de estímulo sexual. Assim, a relação sexual acaba tendo um final abrupto e insatisfatório para o casal, interferindo negativamente na qualidade de vida de ambos.




Há vários motivos desencadeantes desta disfunção, que vão desde problemas relacionados às primeiras masturbações, até a iniciação sexual com garotas de programa ou a necessidade de uma relação sexual rápida, como por exemplo, em carros ou no sofá da casa da namorada ou namorado, né?

Evidencias atuais demonstram que a fisioterapia pélvica, através da reabilitação dos MAP mostra-se efetiva no tratamento desses pacientes, que associados a técnicas comportamentais e terapia psicossexual diminuem o tempo de reabilitação concreta. Normalmente, o tratamento é externo, atuando diretamente nos MAP (nos homens: situado entre o testículo e o ânus), reabilitando e ensinando o paciente a conhecer melhor a sua anatomia e o funcionamento da região pélvica. O tratamento fisioterapêutico em si é realizado através de aparelhos (como biofeedback de controle de força e eletromiográfico, que, em suma, usa a realidade virtual como forma de reabilitação) e exercícios específicos (de acordo com a avaliação de cada indivíduo) para a região pélvica, que objetivam normalizar os reflexos e dar consciência muscular ao paciente, facilitando o controle da sua ejaculação.


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