Image Map

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

"XIXI NA CAMA": a fisioterapia uropediátrica é a uma opção!

 A perda de urina que ocorre durante o sono, à noite, conhecida como enurese noturna é um problema muito comum na infância. Atinge em torno de 15% das crianças com aproximadamente 5 anos de idade, progredindo em cerca de 12% dos adolescentes entre 12-15 anos. Os fatores hereditários estão bem definidos e sabe-se que filhos de pais que perdiam urina tem chances aumentadas entre 40-75% de também sofrerem enurese noturna.

Infelizmente muitas vezes a família e os profissionais de saúde não encaram o problema com a seriedade que ele merece e costumam argumentar que com o crescimento o problema terá solução espontânea. Realmente existe uma parcela das crianças que melhoram ao longo do seu desenvolvimento. No entanto, esta melhora espontânea pode demorar e até que ela ocorra, pode trazer alguns prejuízos para a criança.


Os prejuízos de auto-estima são muito importantes com danos psicológicos por vezes mais sérios. A baixa participação social e a queda do rendimento escolar são exemplos de como a perda de urina noturna pode piorar a autoimagem da criança.

Atualmente conseguimos através de avaliação médica (especialmente pediátrica), e de outros profissionais, identificar com maior precisão a causa do xixi na cama (que pode ser desde psicológico até vícios posturais) e a partir de um correto diagnóstico podemos oferecer o tratamento mais adequado para cada criança.

Os tratamentos disponíveis variam entre o desfralde da criança e terapias comportamentais para controle de ingestão de líquidos e alguns alimentos à noite, que pode ser associada ao tratamento medicamentoso, caso seja necessário. Além disso, o uso de alarmes urinários e diários miccionais de “sol/lua” também podem ser oferecidos às crianças e tem uma boa taxa de resolução, quando associado ao tratamento fisioterapêutico adequado.

No tratamento ambulatorial, a fisioterapia pode usufruir da cinesioterapia e tratamentos com biofeeback e eletroestimulação, além de outros recursos individuais para cada caso.

Procure um fisioterapeuta pélvico! Ele é o profissional de primeiro contato adequado para orientar, prevenir e tratar ao distúrbios do assoalho pélvico em mulheres, homens e crianças. 

Com muito prazer, até breve!
Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual

terça-feira, 8 de agosto de 2017

FLACIDEZ VAGINAL: previna o sedentarismo pélvico

Ficar com a vagina mais flácida é algo que ocorre com a maioria das mulheres depois de gestações e por falta de exercícios pélvicos durante todo o ciclo da vida, deixando a musculatura do assoalho pélvico enfraquecida e por consequência flácida.


Como qualquer outro músculo, a musculatura pélvica pode (E DEVE!) ser mantida forte e resistente durante toda a vida da mulher através de exercícios. Exercitar constantemente os músculos perineais, além de evitar o enfraquecimento, melhora a irrigação sanguínea da região, favorecendo as condições necessárias para um orgasmo eficaz e diminuindo a ação degenerativa do envelhecimento sobre o sistema urogenital da mulher.

Infelizmente, há mulheres que subestimam (até por preconceito) os benefícios da “musculação vaginal” na prevenção de problemas ligados ao assoalho pélvico, e outras ao menos sabe da existência da possibilidade.

A verdade é que falar sobre FLACIDEZ da região íntima é um assunto delicado e que gera vários e sérios problemas na vida da mulher (em que muitas preferem “passar despercebido”), como: vergonha, falta de confiança, sentimento de impotência, falta de desejo sexual e libido, baixa autoestima, e tudo isso reflete sobre a saúde integral da mulher.

Como em qualquer outro exercício de academia, o treino desta musculatura requer persistência e precisão nos movimentos, sendo ideal o monitoramento por um FISIOTERAPEUTA PÉLVICO, isto é, SE FOREM REALIZADOS DE MANEIRA INCORRETA OS EXERCÍCIOS PODEM SER PREJUDICIAIS, causando efeito inverso ao desejado. São necessárias várias sessões de fisioterapia APENAS para ter conscientização da musculatura do assoalho pélvico!

As melhorias para a saúde vão desde uma melhor percepção da região genital até o reestabelecimento total do problema. Esses exercícios também contemplam o sexo, pois com uma musculatura forte, a sensibilidade da região aumenta, trazendo mais satisfação à mulher e seu parceiro. Mesmo as mulheres (e os homens) que não tenham nenhum problema, podem estar procurando um fisioterapeuta pélvico para melhorar sua vida sexual e desta forma também vão estar prevenindo o aparecimento dos problemas.

Com muito prazer, até breve!
Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual

#CURIOSIDADEPÉLVICA: Você sabe a maneira correta de evacuar?

Uma postura adequada, correta e funcional durante a defecação evita que o indivíduo realize uma força em excesso para evacuar, bem como problemas como constipação crônica, fissuras anais e hemorróidas.


Posição correta para evacuar. Faça direitinho!

Na postura inadequada (sentado com o tronco formando 90 graus) os músculos pélvicos permanecem contraídos, comprimindo o canal anal, dificultando assim, a passagem das fezes.


Isto não acontece quando adotamos a postura de cócoras (agachado), pois os músculos pélvicos estarão relaxados, aumentando o ângulo do canal anal e facilitando a passagem das fezes. Esta dica é super importante para pessoas que sofrem com constipação (prisão de ventre) e/ou dificuldades para evacuar.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

"PRISÃO DE VENTRE": a fisioterapia pélvica pode ajudar!


Uma das principais doenças crônicas que afetam homens, mulheres e crianças em qualquer fase da vida é a constipação intestinal ou “prisão de ventre”, afetando de 25% a 28% da população nos países ocidentais, e muitas vezes é razão importante de comprometimento da qualidade de vida. É geralmente definida em termos de alterações na frequência (quantas vezes), calibre (em relação ao tamanho) e consistência das fezes, associando-se também ao esforço, dificuldade e a dor durante as evacuações.


A dificuldade de evacuar pode trazer outras consequências físicas, como hemorróidas e fissuras anais (em cerca de 70% dos casos), incontinência urinária de esforço, fraqueza da musculatura do assoalho pélvico, e até dores lombo-sacrais, devido ao esforço e dificuldade para expulsão das fezes. Além disso, está associada ao aparecimento de disfunções sexuais.



Mas, se eu for ao banheiro apenas 3 vezes por semana, isso é constipação? NÃO! 
Existe critérios clínicos para o diagnóstico, como: (1) esforço durante pelo menos 25% das defecações; (2) fezes ressecadas ou em cíbalos (bolas) em pelo menos 25% das defecações; (3) sensação de obstrução anorretal ou defecação incompleta em pelo menos 25% das defecações; (4) menos que 3 defecações por semana; e (5) necessidade de laxativos para evacuar. É necessário, no mínimo, três sintomas/situações dessas relatados.

A fisioterapia pélvica pode ajudar com exercícios que visam aumentar a sensibilidade anorretal e a capacidade funcional do assoalho pélvico, normalizando a complacência retal. Diversos recursos são utilizados para atingir esses objetivos, dentre eles: a cinesioterapia pélvica, biofeedback, balonetes retais, eletroestimuladores, terapias manuais (incluindo massoterapia) e técnicas de consciência e reeducação postural, principalmente o ensino da maneira correta para evacuar. Além disso, a terapia comportamental visa aprimorar os hábitos intestinais e melhorar a qualidade de vida.   

Procure um fisioterapeuta pélvico!