Infelizmente
muitas vezes a família e os profissionais de saúde não encaram o problema com a
seriedade que ele merece e costumam argumentar que com o crescimento o problema
terá solução espontânea. Realmente existe uma parcela das crianças que melhoram
ao longo do seu desenvolvimento. No entanto, esta melhora espontânea pode
demorar e até que ela ocorra, pode trazer alguns prejuízos para a criança.
Os
prejuízos de auto-estima são muito importantes com danos psicológicos por vezes
mais sérios. A baixa participação social e a queda do rendimento escolar são
exemplos de como a perda de urina noturna pode piorar a autoimagem da criança.
Atualmente
conseguimos através de avaliação médica (especialmente pediátrica), e de outros
profissionais, identificar com maior precisão a causa do xixi na cama (que pode
ser desde psicológico até vícios posturais) e a partir de um correto
diagnóstico podemos oferecer o tratamento mais adequado para cada criança.
Os
tratamentos disponíveis variam entre o desfralde da criança e terapias comportamentais
para controle de ingestão de líquidos e alguns alimentos à noite, que pode ser
associada ao tratamento medicamentoso, caso seja necessário. Além disso, o uso
de alarmes urinários e diários miccionais de “sol/lua” também podem ser
oferecidos às crianças e tem uma boa taxa de resolução, quando associado ao
tratamento fisioterapêutico adequado.
No
tratamento ambulatorial, a fisioterapia pode usufruir da cinesioterapia e
tratamentos com biofeeback e eletroestimulação, além de outros recursos individuais
para cada caso.
Procure
um fisioterapeuta pélvico! Ele é o profissional de primeiro contato adequado para orientar,
prevenir e tratar ao distúrbios do assoalho pélvico em mulheres, homens e
crianças.
Com muito prazer, até breve!
Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual
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