Image Map

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

"PRISÃO DE VENTRE": a fisioterapia pélvica pode ajudar!


Uma das principais doenças crônicas que afetam homens, mulheres e crianças em qualquer fase da vida é a constipação intestinal ou “prisão de ventre”, afetando de 25% a 28% da população nos países ocidentais, e muitas vezes é razão importante de comprometimento da qualidade de vida. É geralmente definida em termos de alterações na frequência (quantas vezes), calibre (em relação ao tamanho) e consistência das fezes, associando-se também ao esforço, dificuldade e a dor durante as evacuações.


A dificuldade de evacuar pode trazer outras consequências físicas, como hemorróidas e fissuras anais (em cerca de 70% dos casos), incontinência urinária de esforço, fraqueza da musculatura do assoalho pélvico, e até dores lombo-sacrais, devido ao esforço e dificuldade para expulsão das fezes. Além disso, está associada ao aparecimento de disfunções sexuais.



Mas, se eu for ao banheiro apenas 3 vezes por semana, isso é constipação? NÃO! 
Existe critérios clínicos para o diagnóstico, como: (1) esforço durante pelo menos 25% das defecações; (2) fezes ressecadas ou em cíbalos (bolas) em pelo menos 25% das defecações; (3) sensação de obstrução anorretal ou defecação incompleta em pelo menos 25% das defecações; (4) menos que 3 defecações por semana; e (5) necessidade de laxativos para evacuar. É necessário, no mínimo, três sintomas/situações dessas relatados.

A fisioterapia pélvica pode ajudar com exercícios que visam aumentar a sensibilidade anorretal e a capacidade funcional do assoalho pélvico, normalizando a complacência retal. Diversos recursos são utilizados para atingir esses objetivos, dentre eles: a cinesioterapia pélvica, biofeedback, balonetes retais, eletroestimuladores, terapias manuais (incluindo massoterapia) e técnicas de consciência e reeducação postural, principalmente o ensino da maneira correta para evacuar. Além disso, a terapia comportamental visa aprimorar os hábitos intestinais e melhorar a qualidade de vida.   

Procure um fisioterapeuta pélvico!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário