Image Map

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Para que servem os DILATADORES VAGINAIS? Toda mulher pode usar?





Os dilatadores vaginais são alguns dos acessórios que ajudam no tratamento de várias disfunções sexuais, principalmente do VAGINISMO. Na técnica de dilatação gradual são colocados dilatadores de silicone ou de material emborrachado não tóxico lubrificados no canal vaginal, como se fossem “sondas que podem ser insufladas em vários tamanhos”.

Inicialmente, devem-se usar os dilatadores pequenos, para que assim o tamanho seja aumentado gradualmente, à medida que tolerância da paciente também aumente. Essa técnica deve ser bem avaliada pelo FISIOTERAPEUTA PÉLVICO, afinal, toda mulher tem suas peculiaridades, principalmente quando se trata de disfunções sexuais. Os dilatadores podem ser usados in natura e alguns podem ser aquecidos (para promover relaxamento dos músculos), dependerá do objetivo que deseja ser alcançado e também no modo como será utilizado os dilatadores para garantir sucesso do uso do mesmo no tratamento.

No momento em que os dilatadores estão inseridos no canal vaginal, pode-se (DEVE!) usufruir de exercícios de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (não é apenas colocar para dilatar e deixar "tantos minutos"). Dessa maneira, o uso da técnica nos episódios de vaginismo (imagem abaixo) pode cooperar para melhora do quadro, atenuando a sensibilidade à penetração e beneficiando a percepção do assoalho pélvico pela mulher, o que lhe permite controle e relaxamento muscular.


Apesar de ouvirmos que é “fácil” usá-los, não é tão simples assim. Não basta “dilatar” o canal como muitas pessoas pensam, você tem que fazer com que os músculos “funcionem” corretamente, isso sim resolve a disfunção e traz uma relação sexual sem dor e prazerosa. 

Procure um fisioterapeuta pélvico! 
Ele é o profissional capacitado para avaliar, orientar/aconselhar e prescrever exercícios para prevenção, reabilitação e tratamento dos distúrbios cinéticos-funcionais da pelve (bacia) humana. 

Ah... É bom lembrar que nesses casos não é só a atuação da fisioterapia que irá "melhorar". É necessário o trabalho de um equipe multidisciplinar na maioria dos casos. 

Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual 
(84) 99114-8368 / @fisioterapiapelvica_

domingo, 1 de outubro de 2017

FLATOS VAGINAIS: você sabe como evitá-los?



Muitas mulheres referem uma perda de ar pela vagina durante a relação sexual, o que denominamos de flatos vaginais. Ao sair este ar costuma emitir sons, semelhantes a gazes, o que acaba constrangendo o parceiro e a mulher.

Certas posições sexuais favorecem a entrada de ar na vagina, por exemplo quando a mulher está em quatro apoios, ou então quando há uma flexão exagerada dos quadris (joelhos dobrados sobre o abdômen, até quase a altura do peito). Essas posições promovem relaxamento nos músculos do assoalho pélvico, desfazendo o contato com o pênis e permitindo assim a entrada/saída de ar.

No entanto isto não significa que se deva evitar totalmente estas posições, nas quais ar costuma entrar/sair da vagina. Se a posição agrada a mulher e o parceiro, não há motivos para evitá-la.

Para evitar os flatos vaginais é necessário que a mulher saiba contrair corretamente a musculatura do assoalho pélvico durante o ato sexual, ou seja, que tenha coordenação motora suficiente. Mas não basta apenas saber contrair, é preciso que os músculos pélvicos estejam suficientemente fortes e resistentes.

Procure um fisioterapeuta pélvico! Ele é o profissional capacitado para te aconselhar, avaliar e prescrever exercícios para o assoalho pélvico.

Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual

domingo, 24 de setembro de 2017

23/09: Dia da Conscientização da Saúde do Períneo. Como vai o seu "PERÍNEO"?


23 de Setembro
Dia da Conscientização da Saúde do Períneo

Não existiria outra ocasião para celebrar a saúde e conscientização do períneo. A entrada da primavera marca o dia mais feminino do ano, e por esta razão foi escolhido para a campanha de conscientização e prevenção da saúde do períneo feminino. Mas, isso também vale para o homens! Afinal, todos temos "PERÍNEO" e sabemos que é necessário manter a saúde perineal em dia em qualquer fase da nossa vida.

A representação da flor de nenúfar simboliza os músculos do assoalho pélvico que em condições saudáveis garantirá a saúde intima e perineal da mulher, e do homem. 

E ai, como vai sua saúde perineal? O autoconhecimento e a prevenção são as melhores opções! 

Procure um fisioterapeuta pélvico e descubra como está sua saúde perineal. 

🌷 Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual 

QUAL A IMPORTÂNCIA DO ASSOALHO PÉLVICO (PERÍNEO)? 10 razões para cuidar do seu períneo!


 Uma musculatura do assoalho pélvico que não trará problemas futuros é aquela que é e permanecerá saudável. Estima-se que cerca de 40% das mulheres brasileiras entre 45 e 60 anos de idade apresentam disfunções causada por alteração no assoalho pélvico, sendo a FRAQUEZA MUSCULAR a mais comum entre elas. Mas, calma aí, a fraqueza muscular da região também atinge pessoas do sexo masculino. Além disso, cerca de 150 mil brasileiros apresentam problemas de bexiga (aumento na frequência de idas ao banheiro e perda de urina) a cada ano, e apenas 48% buscam tratamento adequado, muitas vezes por não saber que existem tratamentos terapêuticos com 70% de chance de cura. 

É importante ressaltar que outros problemas podem surgir como consequência de um assoalho pélvico “não saudável”, como: dor na relação sexual, problemas de excitação e orgasmo, disfunção erétil e outras disfunções sexuais, queda de bexiga e de órgãos pélvicos, retenção urinária e prisão de ventre, incontinência de gases ou fezes, flacidez vaginal, entre outros.

Além disso, numa guerra diária contra a gravidade, é a musculatura pélvica que sustenta os órgãos pélvicos e abdominais. Cada vez que algo empurra os órgãos para baixo (ao tossir, agachar, espirar, rir ou fazer algum outro esforço físico), os músculos se contraem vigorosamente e automaticamente para empurrar os órgãos para cima, evitando que eles saiam de suas posições normais.

Deste modo, é de suma importância está com a saúde perineal em dia, por razões tão importantes como:

1 - Previne a flacidez genital;
2 - Melhora a performance e saúde sexual;
3 - Previne problemas de bexiga e perda de urina;
4 - Previne a perda de fezes e gases;
5 - Melhora o funcionamento intestinal e a evacuação;
6 - Previne a queda da bexiga e outros órgãos pélvicos;
7 - Facilita o parto e torna a gestação mais saudável;
8 - Diminui os efeitos do envelhecimento na região genital; 
9 - Previne o enfraquecimento da região perineal;
10 - Melhora autoestima, confiança e a qualidade vida, além de outros benefícios. 

Como toda musculatura, os músculos do assoalho pélvico devem ser exercitados. Existem vários exercícios, e devem ser instruídos por um FISIOTERAPEUTA PÉLVICO, de acordo com a individualidade de cada um. SE REALIZADOS DE MANEIRA INCORRETA OS EXERCÍCIOS PODEM SER PREJUDICIAIS, causando efeito inverso ao desejado.

Procure um fisioterapeuta pélvico!

Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual

POR QUE O "PERÍNEO ENFRAQUECE?


Com o passar dos anos, o ser humano tende a perder força na sua musculatura em todo o corpo e isso também ocorre nos músculos que formam o assoalho pélvico (períneo). Além do envelhecimento natural, outros fatores podem contribuir para o enfraquecimento dos músculos dessa região, dentre eles: obesidade, gravidez, parto, menopausa, fatores genéticos, alterações hormonais e na produção do colágeno e procedimentos cirúrgicos
A fraqueza desses músculos pode ocasionar uma série de disfunções perineais, onde as mais comuns são: incontinência urinária e incontinência fecal, prolapsos (queda) dos órgãos pélvicos e disfunções sexuais. Se os músculos perineais não estiverem forte o suficiente para responder a estes esforços, eles podem ir acumulando lesões e enfraquecendo progressivamente.

Ninguém está livre dos fatores causadores deste enfraquecimento, mas todos podem minimiza-los. Qual o segredo? O mesmo para qualquer outro grupo muscular do nosso corpo: FORTALECIMENTO! Os exercícios para os músculos do assoalho pélvico são as melhores opções. Mas, vá com calma, eles devem ser realizados sob supervisão (inicialmente) de um fisioterapeuta e após uma avaliação cinético-funcional bem feita. Afinal, cada pessoa tem suas particularidades, não é mesmo?

Procure um fisioterapeuta pélvico! 

Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual

VOCÊ CONHECE SEU "PERÍNEO"? Confira a importância da saúde perineal.


Inicialmente, HOMENS e MULHERES têm PERÍNEO! No homem, é possível localiza-lo do saco escrotal até o ânus, e é percebido fechando o ânus (como se estivesse prendendo a saída das fezes ou um pum) e comprimindo a base do pênis, é muitas vezes responsável pela aumento temporário e uma melhor qualidade da ereção quando se faz a contração, permitindo um maior controle da ejaculação durante a relação sexual.

Já na mulher, estende-se do clitóris até o ânus, e pode ser facilmente percebido pela contração interna da vagina (como se estivesse prendendo a urina), e exemplificando, muitas vezes é percebida pela sensação de pressão durante a penetração no ato sexual.

Está com a saúde perineal em dia, não significa APENAS melhorar a performance e saúde sexual mas, prevenir a perda de urina, gases e fezes, melhorar o funcionamento intestinal e a evacuação, prevenir a queda da bexiga e outros órgãos pélvicos, facilitar o parto e tornar a gestação mais saudável, diminuir os efeitos do envelhecimento na região genital, entre outros benefícios.

Se ligou? Procure um fisioterapeuta pélvico e realize um “check-up” para saber como está a sua saúde perineal!

Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual

Afinal... O que é ASSOALHO PÉLVICO?

De maneira bem simples, o assoalho pélvico, popularmente conhecimento por períneo, é formado por um conjunto de 13 músculos, auxiliados por fáscias e ligamentos, que funcionam como elásticos biológicos interligando à estruturas ósseas.

Estas estruturas se inserem no arcabouço ósseo da bacia e têm como função primária sustentar os órgãos internos (principalmente útero, bexiga, reto, vagina e ânus), auxiliando na continência urinária, de fezes e gases, além de exercer papel importante na função sexual e na passagem do feto durante o parto.

Os músculos do assoalho pélvico são como uma cama elástica que sustenta o peso de uma pessoa que pula sobre ela, e apesar de variar de pessoa para pessoa, é comumente comparado com o tamanho da palma de uma mão, com o formato de um losango. Já imaginou o quão importante é essa região para nosso corpo?

🌀 Quer saber mais? Continue acompanhando nossas postagens!

Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Você sabe como surgiu o "DIA DO SEXO"? 6/9

Originalmente, a primeira proposta de criar um Dia do Sexo foi feita em 20 de novembro de 1935, uma data que foi escolhida por um grupo chamado “Círculo Brasileiro de Educação Sexual" como forma de incentivar o debate sobre a prática sexual naquela época. Porém, o dia do Sexo se popularizou através de uma campanha de marketing de uma marca de preservativos há alguns anos. 

A escolha desta data é uma brincadeira numérica de duplo sentido (6 de setembro = 6/9), que remete a uma posição sexual, popularmente conhecida por “69”.

Estudos comprovam que o ato sexual pode trazer inúmeros benefícios para a saúde, se praticado de forma responsável. Segundo especialistas, o sexo melhora a aparência da pele, diminui o risco de infarto, fortalece a musculatura, queima calorias, entre outras vantagens. Porém, nunca é demais salientar que esses especialistas recomendam a prática sempre com preservativos, pois as DSTs continuam sendo um grave problema de saúde pública não só no Brasil, mas em todo o mundo.



Viva ao sexo!
Procure um fisioterapeuta pélvico e melhore sua vida sexual!

Luan Alves - Fisioterapia e Educador Sexual 

Cerca de 48,5% das mulheres têm falta ou diminuição do desejo sexual, diz pesquisa


Uma pesquisa realizada pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo mostrou que a falta ou a diminuição do desejo sexual atinge 48,5% das mulheres que procuram apoio médico. Vários mitos estão associados à sexualidade feminina, principalmente sobre as disfunções sexuais, que ainda não são esclarecidas abertamente e continuam sendo tabu.


O especialista Drº. Nelson Gonçalves, professor da faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e membro da SOGESP (Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia), explica que a origem da disfunção sexual é multifatorial e necessita de tratamento multidisciplinar. Existem os fatores físicos ou orgânicos, psicológicos, socioculturais e interpessoais:

Físico/Orgânico: Costumam ser raros. São doenças crônicas como hipertensão, diabetes, DSTs, entre outros.  

Psicológico: Se apresentam em quase 80% dos casos. Entre eles estão a ansiedade, inexperiência sexual, estresse e autoestima baixa.

Sócio-cultural: São crenças, tabus, inseridos no ambiente que se vive. Alguns exemplos são educação inadequada, valores familiares, regras no local de trabalho, leis religiosas. 

Interpessoal: Aparece em 50% dos casos. Problemas de relacionamento familiar e/ou amoroso.

Você tem diminuição ou falta de desejo sexual? Dificuldade para atingir o orgasmo? Procure um fisioterapia pélvico! 

domingo, 3 de setembro de 2017

MEU CORPO NÃO É PÚBLICO!

Entendo que não houve constrangimento, tampouco violência ou grave ameaça, pois a vítima estava sentada em um banco de ônibus quando foi surpreendida pela ejaculação do indiciado.”

Essa decisão percorreu o noticiário brasileiro no fim da semana, e o que me chama mais atenção, é que no mês de Agosto fazemos alusão à violência contra a mulher. Ao contrário do que muitos pensam, a violência motivada pelo gênero é tema impulsionador de estudos e discussões que avançam para as mais diversas áreas do conhecimento, inclusive à educação em saúde*.



Infelizmente, as mulheres ainda precisam brigar para serem valorizadas e respeitadas porque elas ainda são vítimas da violência doméstica, e quando vão pra rua sofrem assédio sexual e até mesmo são estupradas por “coitados” protegidos pela Lei do nosso País. MOVIMENTO FEMINISTA? Sim, eu apoio com muito prazer! O feminismo não é tentar ser melhor que os homens, é para que todos tenham DIREITOS IGUALITÁRIOS. Ainda existem muitas coisas à se conquistar! A nossa “Justiça” tem criação e operacionalização por um gênero padrão, que também domina a política do nosso País. E você ainda me pergunta porque as mulheres precisam lutar diariamente? Porque elas levam uma “gozada” na cara dentro do transporte público e não há constrangimento, é a Lei criada por eles.


*Quando falo de educação em saúde, me refiro a importância da educação sexual. Se todas as pessoas fossem educadas sexualmente “não precisariam” de intervenções jurídicas para entender que o corpo não é público, não é objeto... Nosso trabalho vai além da orientação, e dos ensinamentos acerca do corpo, sexo e sexualidade. Plantamos sementes e mensagens de amor. Ensinamos que ninguém pode ultrapassar os limites de respeito de uma outra pessoa, não é porque é mulher, é porquê é ser humano. Isso é educação, e isso é fundamental!!

Sou homem, apoio e me solidarizo à todas as mulheres. E ao contrário do feminismo, o “machismo” é ignorância e maldade.

Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

"XIXI NA CAMA": a fisioterapia uropediátrica é a uma opção!

 A perda de urina que ocorre durante o sono, à noite, conhecida como enurese noturna é um problema muito comum na infância. Atinge em torno de 15% das crianças com aproximadamente 5 anos de idade, progredindo em cerca de 12% dos adolescentes entre 12-15 anos. Os fatores hereditários estão bem definidos e sabe-se que filhos de pais que perdiam urina tem chances aumentadas entre 40-75% de também sofrerem enurese noturna.

Infelizmente muitas vezes a família e os profissionais de saúde não encaram o problema com a seriedade que ele merece e costumam argumentar que com o crescimento o problema terá solução espontânea. Realmente existe uma parcela das crianças que melhoram ao longo do seu desenvolvimento. No entanto, esta melhora espontânea pode demorar e até que ela ocorra, pode trazer alguns prejuízos para a criança.


Os prejuízos de auto-estima são muito importantes com danos psicológicos por vezes mais sérios. A baixa participação social e a queda do rendimento escolar são exemplos de como a perda de urina noturna pode piorar a autoimagem da criança.

Atualmente conseguimos através de avaliação médica (especialmente pediátrica), e de outros profissionais, identificar com maior precisão a causa do xixi na cama (que pode ser desde psicológico até vícios posturais) e a partir de um correto diagnóstico podemos oferecer o tratamento mais adequado para cada criança.

Os tratamentos disponíveis variam entre o desfralde da criança e terapias comportamentais para controle de ingestão de líquidos e alguns alimentos à noite, que pode ser associada ao tratamento medicamentoso, caso seja necessário. Além disso, o uso de alarmes urinários e diários miccionais de “sol/lua” também podem ser oferecidos às crianças e tem uma boa taxa de resolução, quando associado ao tratamento fisioterapêutico adequado.

No tratamento ambulatorial, a fisioterapia pode usufruir da cinesioterapia e tratamentos com biofeeback e eletroestimulação, além de outros recursos individuais para cada caso.

Procure um fisioterapeuta pélvico! Ele é o profissional de primeiro contato adequado para orientar, prevenir e tratar ao distúrbios do assoalho pélvico em mulheres, homens e crianças. 

Com muito prazer, até breve!
Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual

terça-feira, 8 de agosto de 2017

FLACIDEZ VAGINAL: previna o sedentarismo pélvico

Ficar com a vagina mais flácida é algo que ocorre com a maioria das mulheres depois de gestações e por falta de exercícios pélvicos durante todo o ciclo da vida, deixando a musculatura do assoalho pélvico enfraquecida e por consequência flácida.


Como qualquer outro músculo, a musculatura pélvica pode (E DEVE!) ser mantida forte e resistente durante toda a vida da mulher através de exercícios. Exercitar constantemente os músculos perineais, além de evitar o enfraquecimento, melhora a irrigação sanguínea da região, favorecendo as condições necessárias para um orgasmo eficaz e diminuindo a ação degenerativa do envelhecimento sobre o sistema urogenital da mulher.

Infelizmente, há mulheres que subestimam (até por preconceito) os benefícios da “musculação vaginal” na prevenção de problemas ligados ao assoalho pélvico, e outras ao menos sabe da existência da possibilidade.

A verdade é que falar sobre FLACIDEZ da região íntima é um assunto delicado e que gera vários e sérios problemas na vida da mulher (em que muitas preferem “passar despercebido”), como: vergonha, falta de confiança, sentimento de impotência, falta de desejo sexual e libido, baixa autoestima, e tudo isso reflete sobre a saúde integral da mulher.

Como em qualquer outro exercício de academia, o treino desta musculatura requer persistência e precisão nos movimentos, sendo ideal o monitoramento por um FISIOTERAPEUTA PÉLVICO, isto é, SE FOREM REALIZADOS DE MANEIRA INCORRETA OS EXERCÍCIOS PODEM SER PREJUDICIAIS, causando efeito inverso ao desejado. São necessárias várias sessões de fisioterapia APENAS para ter conscientização da musculatura do assoalho pélvico!

As melhorias para a saúde vão desde uma melhor percepção da região genital até o reestabelecimento total do problema. Esses exercícios também contemplam o sexo, pois com uma musculatura forte, a sensibilidade da região aumenta, trazendo mais satisfação à mulher e seu parceiro. Mesmo as mulheres (e os homens) que não tenham nenhum problema, podem estar procurando um fisioterapeuta pélvico para melhorar sua vida sexual e desta forma também vão estar prevenindo o aparecimento dos problemas.

Com muito prazer, até breve!
Luan Alves - Fisioterapeuta e Educador Sexual

#CURIOSIDADEPÉLVICA: Você sabe a maneira correta de evacuar?

Uma postura adequada, correta e funcional durante a defecação evita que o indivíduo realize uma força em excesso para evacuar, bem como problemas como constipação crônica, fissuras anais e hemorróidas.


Posição correta para evacuar. Faça direitinho!

Na postura inadequada (sentado com o tronco formando 90 graus) os músculos pélvicos permanecem contraídos, comprimindo o canal anal, dificultando assim, a passagem das fezes.


Isto não acontece quando adotamos a postura de cócoras (agachado), pois os músculos pélvicos estarão relaxados, aumentando o ângulo do canal anal e facilitando a passagem das fezes. Esta dica é super importante para pessoas que sofrem com constipação (prisão de ventre) e/ou dificuldades para evacuar.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

"PRISÃO DE VENTRE": a fisioterapia pélvica pode ajudar!


Uma das principais doenças crônicas que afetam homens, mulheres e crianças em qualquer fase da vida é a constipação intestinal ou “prisão de ventre”, afetando de 25% a 28% da população nos países ocidentais, e muitas vezes é razão importante de comprometimento da qualidade de vida. É geralmente definida em termos de alterações na frequência (quantas vezes), calibre (em relação ao tamanho) e consistência das fezes, associando-se também ao esforço, dificuldade e a dor durante as evacuações.


A dificuldade de evacuar pode trazer outras consequências físicas, como hemorróidas e fissuras anais (em cerca de 70% dos casos), incontinência urinária de esforço, fraqueza da musculatura do assoalho pélvico, e até dores lombo-sacrais, devido ao esforço e dificuldade para expulsão das fezes. Além disso, está associada ao aparecimento de disfunções sexuais.



Mas, se eu for ao banheiro apenas 3 vezes por semana, isso é constipação? NÃO! 
Existe critérios clínicos para o diagnóstico, como: (1) esforço durante pelo menos 25% das defecações; (2) fezes ressecadas ou em cíbalos (bolas) em pelo menos 25% das defecações; (3) sensação de obstrução anorretal ou defecação incompleta em pelo menos 25% das defecações; (4) menos que 3 defecações por semana; e (5) necessidade de laxativos para evacuar. É necessário, no mínimo, três sintomas/situações dessas relatados.

A fisioterapia pélvica pode ajudar com exercícios que visam aumentar a sensibilidade anorretal e a capacidade funcional do assoalho pélvico, normalizando a complacência retal. Diversos recursos são utilizados para atingir esses objetivos, dentre eles: a cinesioterapia pélvica, biofeedback, balonetes retais, eletroestimuladores, terapias manuais (incluindo massoterapia) e técnicas de consciência e reeducação postural, principalmente o ensino da maneira correta para evacuar. Além disso, a terapia comportamental visa aprimorar os hábitos intestinais e melhorar a qualidade de vida.   

Procure um fisioterapeuta pélvico!

quarta-feira, 12 de julho de 2017

#CURIOSIDADEPÉLVICA: partos empelicados


 Na maioria dos casos, o saco amniótico, também conhecido como bolsa, se rompe durante o trabalho de parto, pouco depois de a mulher sentir as primeiras contrações. Porém, em algumas situações raras, isso não acontece e o bebê nasce ainda envolto pela fina, mas resistente membrana que o manteve imerso em líquido amniótico durante os nove meses de gestação. Os partos que ocorrem dessa maneira são conhecidos como empelicados e estima-se que aconteçam 1 vez a cada 80 mil nascimentos.

Os médicos ainda não sabem explicar porque esse tipo de parto ocorre, mas ele não traz nenhum risco, nem para a mãe nem para o filho. Muito pelo contrário, tanto a bolsa quanto o líquido amniótico protegem o bebê das contrações muito fortes do útero, diminuindo os riscos de traumas por meio do canal vaginal.


📌 Os partos empelicados podem ocorrer também durante cesáreas e são desejados pelos médicos quando a mãe tem alguma doença infecciosa, como HIV, pois o saco amniótico impede o contato direto do bebê com o sangue materno.
Em diversas culturas e relatos que vêm desde os tempos medievais, nascer dentro do saco amniótico é considerado um sinal de boa sorte para o bebê. 


✔ Quer saber mais?! Continue acompanhando nossas postagens ❤

Você sabe a importância da LUBRIFICAÇÃO ÍNTIMA?


A lubrificação íntima é muito importante! Além de ser uma barreira contra qualquer vaginose, fungo ou bactéria na vagina, ela também é importante na relação sexual. Importante não, importantíssima! 

Sem lubrificação há um atrito muito grande e a mulher pode sentir dor, desconforto ou ardência na relação sexual. Se a mulher tem uma lubrificação mais escassa, por exemplo, devido à menopausa ou a radioterapia na região pélvica, normalmente cursam com uma vagina mais ressecada. Importante que a mulher faça uso de um lubrificante íntimo. Mas qual lubrificante usar íntimo usar? 

E para sanar a sua dúvida, Dr.ª Mônica Lopes vai te dar uma dica muito importante para escolher o seu lubrificante: "Bem, você vai escolher um lubrificante a base de água, esses são os melhores lubrificantes. Mas, para aquelas mulheres que tem ardência na relação sexual, ardência unida a dor ou que tem a vulvodínia, então é importante que num lubrificante íntimo não tenha uma substância chamada propilenoglicol, ou melhor, sempre um bom lubrificante íntimo são os que não possuem essa substância. E quais são eles? Os óleos vegetais. Pode ser óleo de girassol ou o óleo de coco, que além de ser um ótimo lubrificante íntimo é também um antifúngico, ou seja, evita candidíase. Aquele mesmo óleo de coco que a gente cozinha. Usem sempre os melhores, os orgânicos!!!"


Quer saber mais? Continue acompanhando nossas postagens 

Texto e vídeo redigido por: Dr.ª Mônica Lopes

segunda-feira, 3 de julho de 2017

EJACULAÇÃO PRECOCE: existe tratamento fisioterapêutico?

A resposta sexual humana está intimamente associada à funcionalidade dos órgãos sexuais e à integridade dos músculos do assoalho pélvico (MAP). Fisiologicamente a fase do orgasmo se caracteriza por contrações ritmadas das estruturas da musculatura pélvica e perineal sendo que, no homem, ocorrem emissão e ejaculação ao final dessa fase.

O tempo transcorrido entre a excitação e a ejaculação é muito variável, mas quando existe a queixa por um dos parceiros, de que esse tempo é curto, deve-se avaliar a possibilidade de tratar-se de ejaculação precoce (EP), que é uma das disfunções sexuais mais frequentes, e atinge cerca de 40% dos homens em alguma fase de sua vida. Talvez esses números só não sejam maiores porque a maioria dos homens tem vergonha de procurar um tratamento ou reconhecer que está disfunção sexual afeta a vida do casal.

A EP é caracterizada pela dificuldade em controlar voluntariamente o seu reflexo ejaculatório, e acaba acontecendo antes, durante ou logo após a penetração, sem ter desejado e com o mínimo de estímulo sexual. Assim, a relação sexual acaba tendo um final abrupto e insatisfatório para o casal, interferindo negativamente na qualidade de vida de ambos.




Há vários motivos desencadeantes desta disfunção, que vão desde problemas relacionados às primeiras masturbações, até a iniciação sexual com garotas de programa ou a necessidade de uma relação sexual rápida, como por exemplo, em carros ou no sofá da casa da namorada ou namorado, né?

Evidencias atuais demonstram que a fisioterapia pélvica, através da reabilitação dos MAP mostra-se efetiva no tratamento desses pacientes, que associados a técnicas comportamentais e terapia psicossexual diminuem o tempo de reabilitação concreta. Normalmente, o tratamento é externo, atuando diretamente nos MAP (nos homens: situado entre o testículo e o ânus), reabilitando e ensinando o paciente a conhecer melhor a sua anatomia e o funcionamento da região pélvica. O tratamento fisioterapêutico em si é realizado através de aparelhos (como biofeedback de controle de força e eletromiográfico, que, em suma, usa a realidade virtual como forma de reabilitação) e exercícios específicos (de acordo com a avaliação de cada indivíduo) para a região pélvica, que objetivam normalizar os reflexos e dar consciência muscular ao paciente, facilitando o controle da sua ejaculação.


Quer saber mais? Continue acompanhando nossas postagens!